sábado, 21 de janeiro de 2012

Matei um homem ontem e fui jantar com uma brasileira que conheci no Continente. Ela disse-me três coisas;
Passa-me o cinzeiro.
O tecto deveria contrastar com as paredes.
Quero ter um filho contigo.
Eu disse-lhe mais umas quantas, levantei-me e fui à rua tossir.
Canta-me uma canção que não inclua o céu nocturno.
Canta-me uma canção que não remeta para a lua.
Declama-me Bocage.
Na pior das circunstancias desvia-te, para eu passar.
Porque eu sou o cavaleiro do micro-clima.
Sou o herdeiro do segredo dos templários.
Sou uma farsa em cima de um muro bruto.
Um caso curto que mingua.
Um orgasmo constrangido.
Em dia de capicua.

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